quinta-feira, janeiro 01, 2004

Revira e volta

31 de dezembro de 2003
são 9:30 da noite.
Estou numa casa enorme construída por volta de 1800. Vários cômodos, vários quartos, muitos e muitos quadros, obras de arte e mil vezes mais livros. eles estão por toda a parte.
passei a tarde escrevendo poemas em pedaços de papel que colocamos dentro de velhos pés de meia, de crianças, e penduramos num grande varal. cada pessoa escolhera uma meia e guardara seu poema como uma mensagem para o ano que chega.
daqui a algumas horas.
pensar no ano que passou e pensar em muitas viagens, aventuras, lugares, pessoas, culturas e junto com tudo isso, muitas expectativas.
eu esperei que tudo fosse blue
azul e limpo como o céu, sem nenhuma nuvem, nenhum trovão.
me enganei
ano existe céu claro sem tempestade
felicidade sem tristeza
amor sem desilusão

que este ano seja colher os frutos de tanta aprendizagem
tanto amor e tanta dor